quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Jornada de Foguetes 2023

A Escola Estadual de Educação Profissional Antônio Tarcísio Aragão esteve presente na Jornada Brasileira de Foguetes 2023, a qual foi realizada na Barra do Piraí, Rio de Janeiro. A classificação da escola se deu com a realização da MOBFOG ainda durante o primeiro semestre, onde os estudantes conseguiram os índices necessários para a Jornada Nacional.

É importante destacar também que a escola obteve 8 medalhas, sendo três de ouro e cinco de bronze na Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica que é uma das partes da competição.

Medalhistas da OBA 2023

Medalhistas de ouro:

ANA VIRGÍNIA RAMOS XIMENES

EMANUELLE SOUZA MARTINS

SAMARA LINHARES PAIVA

Medalhistas de Bronze:

CAIO EMANUEL GOMES PONTES

GIOVANA LINS CAMELO

JESSÉ PEREIRA FARIAS

RAFAELA ANDRADE DE ABREU

DAVI NASCIMENTO HONORATO

Participaram do evento o professor Alex Farias, os estudantes Alessandro Rodrigues e Gabrielle Farias. A equipe conseguiu um excelente lançamento de seu foguete com 141,60 metros recebendo menção honrosa pela participação.

Abaixo alguns registros da Jornada Brasileira de Foguetes:


 



























terça-feira, 25 de abril de 2023

sexta-feira, 10 de março de 2023

Cometa se aproxima da Terra após 80 mil anos e poderá ser visto a olho nu

O brilho do cometa descoberto será tão intenso que poderá ser visto sem precisar de telescópio - Foto: Reprodução/ Nasa

Um cometa foi descoberto por duas equipes independentes e vai aparecer no céu noturno no dia 13 de outubro de 2014. Chamado de C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), o corpo celeste é tão brilhante que poderá ser visto a olho nu. 

Astrônomos do Purple Mountain Observatory, na China, fizeram a primeira observação da estrela no dia 9 de janeiro. Uma outra equipe da África do Sul, sem saber da observação feita pelos chineses e utilizando o telescópio Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (ATLAS) também confirmou a trajetória do cometa. Por isso, o cometa leva o nome de ambas equipes. 

Estimativas dos astrônomos apontam que o cometa viaja em torno do sol a 290 mil km/h e vai ganhar uma magnitude de -0,2. Este último dado sugere que o brilho gerado por ele será tão intenso que poderá ser visto a olho nu da Terra

Vale ressaltar que não é surpresa que cometas não respondem às expectativas estipuladas. Isso porque alguns deles acabam se partindo à medida que se aproximam do Sol. A incidência de calor na superfície gelada faz com que eles se quebrem. 


Disponível em: Cometa se aproxima da Terra após 80 mil anos e poderá ser visto a olho nu | O TEMPO

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Pedra Raio! Mito desvendado

disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nAVYZ_nP4us

FULGURITOS, OS FILHOS DO TROVÃO

 Pércio de Moraes Branco

A regra segundo a qual os minerais se formam através de processo de longa duração e são, por isso, bens não renováveis, tem uma notável exceção nos fulguritos.

Dá-se o nome de fulgurito (popularmente pedra-de-corisco ou pedra-de-raio) o material formado pela fusão de minerais ou rochas pela ação de um raio. Ao atingir o chão, a altíssima temperatura da descarga elétrica funde o material que encontra e pode, nesse processo, formar uma nova substancia mineral. É um processo natural e inorgânico, que produz uma substancia sólida, homogênea e de composição química definida. Não tem, é verdade, estrutura cristalina, mas assemelha-se à obsidiana e aos tectitos, justificando-se portanto seu estudo junto com os demais minerais.

Quando o raio cai sobre a areia e esta é - como a imensa maioria das areias - formada de quartzo, surge um mineral chamado lechatelierita. É uma substância fácil de identificar porque ocorre na forma de tubos alongados, com poucos centímetros de diâmetro e algumas dezenas de centímetros de comprimento, de cor clara, rugosos e foscos por fora, mas lisos e brilhantes internamente. Alguns fulguritos chegam a atingir 20 m de comprimento e diâmetro de 6,2 cm, mas o usual é se encontrar peça menores mesmo porque ela se quebra facilmente. A espessura da parede costuma ter 1 a 5 mm.

No Rio Grande do Sul, há um local particularmente rico em fulguritos desse tipo. Fica em São José do Norte, no litoral sul do Estado. Ali, a queda de raios nas dunas é tão freqüente que facilmente se encontram pedaços de lechatelierita com 10 cm de comprimento em média O Geól. Lauro Calliari, professor da FURG (Fundação Universidade de Rio Grande), diz que, dependendo da direção do vento, fica mais fácil ainda a coleta de amostras.

Mas, cabe perguntar, por que caem tantos raios ali. O Prof. Lauro explica que sob os cômoros de areia há grande concentração de minerais de ferro e manganês, na forma de grãos de areia, o que atrai as descargas.

Apesar da freqüência do fenômeno, os moradores não se acostumaram e vivem temerosos com a possibilidade de serem atingidos por descargas elétricas nas tempestades.

Uma equipe do Museu de Geologia esteve pronta para visitar o local no ano passado, mas precisou desistir à última hora em razão de outros compromissos, Iremos lá, porém, na primeira oportunidade que surgir. Se não chover, é claro.

disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-Divulga/Canal-Escola/Minerais-de-Origem-Pouco-Comum-3531.html